Saiba quais documentações exigidas e os tipos de visto específicos para um intercâmbio fora do país
Estudar no exterior é, sem dúvidas, uma oportunidade única de adquirir conhecimento, aprender outro idioma, viver novas experiências e crescer pessoal e profissionalmente.
E, nos últimos anos, esse é um sonho cada vez mais possível de ser realizado, não só pelos programas de incentivos criados com tal finalidade, como também pelo fácil acesso à informação, que ajuda no planejamento para tirá-lo do papel.
Contudo, para além de se programar financeiramente, é preciso estar preparado para enfrentar todas as etapas que envolvem realizar um intercâmbio no exterior, que vai desde entender o tipo de visto mais adequado até conseguir a documentação necessária.
Isso porque, cada país possui uma regra para obtenção do visto, sendo indispensável conhecer o processo para decidir qual a melhor opção de acordo com a sua realidade e necessidade.
Os tipos de visto para intercâmbio
Antes mesmo de iniciar a etapa de planejamento para tirar o seu sonho de estudar no exterior do papel, é importante entender quais são as regras estipuladas para intercambistas nos destinos mais procurados pelos brasileiros.
Nos Estados Unidos
País queridinho dos brasileiros, os Estados Unidos é, em disparado, um dos países que mais recebe estudantes em suas universidades. Segundo o censo oficial de educação internacional “Open Doors 2021”, são 14 mil brasileiros matriculados no país.
Embora seja um dos preferidos, não é um dos mais fáceis para se obter o visto de estudante. Com um rigoroso processo de análise por parte das autoridades de imigração, o país possui dois tipos de visto para quem deseja cruzar as fronteiras para estudar.
Na primeira modalidade, o tipo F-1, o visto é destinado a estudantes de uma instituição ou universidade de ensino superior e te permite viver em solo americano ao longo da duração do programa de intercâmbio.
Já o tipo J-1 é solicitado para estudantes, professores, estagiários e afins, sendo específico para intercâmbio educacional ou cultural, seja ele em modalidade de high school, instituição de ensino superior ou cursos de outras finalidades.
Em ambos os casos, é necessário apresentar para os agentes consulares documentos pertinentes ao intercâmbio, que comprovem seu vínculo com a instituição, além do passaporte e documentos financeiros que demonstrem que você pode se manter por lá.
Na União Europeia
Com políticas mais flexíveis para intercambistas, quem pretende estudar na Europa por um período de até 90 dias não precisa se preocupar com a obtenção de um visto de estudantes.
No entanto, se o período do curso escolhido for maior que o prazo estipulado, será necessário solicitar o documento junto ao país de destino.
Em todo caso, a apresentação de documentos para comprovação da sua estadia no país, bem como a comprovação financeira serão igualmente necessárias para que a permissão seja concedida.
Vale lembrar que para os países da Convenção de Haia, todos os documentos apresentados precisam estar devidamente apostilados, com seus respectivos serviços de tradução.
No Canadá
Denominado como Visto de Permissão de Estudos (Study Permit), o documento para quem deseja estudar em uma universidade ou instituição canadense é concedido mediante apresentação de uma carta de aceitação de uma escola no país.
Assim como nos demais destinos, também é necessário apresentar um passaporte válido, documentos financeiros que comprovem recursos disponíveis para custear o intercâmbio e outros documentos pessoais, como carteira de vacinação e carteira de trabalho.
Na Austrália
Outro destino queridinho dos brasileiros, a Austrália possui processo para solicitação de visto semelhante dos demais países já mencionados.
A apresentação de documentos específicos do intercâmbio, bem como o preenchimento de um formulário e pagamento da taxa são indispensáveis para conquistar a tão sonhada liberação para estudar no país.
Vale lembrar que, caso o curso tenha duração inferior a 12 semanas, é possível utilizar somente o visto de turismo para cruzar as fronteiras e permanecer em solo australiano.
Em Portugal
No caso de Portugal, existem dois tipos de visto destinados a quem vai estudar no país: o visto temporário para estudo e o visto de residência para estudo.
O primeiro caso é recomendado para atividades estudantis com duração de até 12 meses, sendo obrigatório apresentar os documentos que comprovem seu vínculo com a instituição de ensino.
Já no segundo caso, o visto é destinado para cursos e atividades com duração superior aos 12 meses, tendo o estudante que apresentar documentações pertinentes que justifiquem seu período de estadia no país.
O apostilamento de documentos e a tradução juramentada
É importante relembrar que tanto para solicitação de visto de estudante, quanto para apresentação na instituição de ensino, seus documentos devem estar devidamente traduzidos e apostilados.
A tradução juramentada é fundamental não só para que as autoridades internacionais possam compreender as informações contidas nos documentos, mas também garantir que são legítimas e confiáveis.
Para isso, é indispensável contar com profissionais especializados nesse tipo de serviço, a fim de garantir que seus documentos sejam traduzidos com a qualidade, confiança e segurança necessárias para esse tipo de processo.
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